Um segundo.

De shortinho, cabelos soltos e sutiã, Manuella estava deitada na cama, lendo uma revista, enquanto Edgar fazia um café. Ela estava chateada, revoltada, puta de raiva. Ele nem ligava. Ela levantou para pegar água, mentira, ela queria chamar atenção dele, se abaixou mostrando suas nádegas, que de tão fartas tiraram atenção de Edgar do próprio café. Não se contendo, a agarrou por trás, encaixando-se perfeitamente.

Era tão performatico que ela esqueceu sua água e ele a puxou pelos cabelos e disse:

- Tu gostas né? Diz, geme, grita.

O que ela queria era aquilo. Sim, ela queria ser arrebatada, o café passava do ponto enquanto eles esquentavam, ele tirou aos dentes seu short e o sutiã a essa altura já não existia, espalhavam seu cheiro pela casa, era um tal de pernas, coxas, seios e mãos pela cama.

Ela não conseguia se controlar, gemia por mais e ele se entregava, ela gemia por seu nome, por prazer, por dor, por tudo. Fora aquilo por muito tempo, dentro, fora, dentro, fora, pouco a pouco ia aumentando e logo após diminuia, calma e paciência, velocidade e fúria, era, foram.

Não conseguiram se conter, cada vez mais fortes e intensos quanto seus sentimentos, corpos, suas almas, tudo entregaram e sentiram a força da melhor transa deles.

Acabou, um segundo e se esvaiu. Sem mais, sem menos. Ele levantou, se vestiu e foi tomar aquele café frio, com o sentimento: Ela me ama.

Ela virou e dormiu, com um sorriso no rosto, com dor, com prazer, uma lágrima escorreu por seus olhos, ela sonhava dizer: "eu o amo".