terça-feira, 8 de junho de 2010

Esse é meu nome.



É como se algo viesse subindo por cada parte possível do meu corpo, desde a pele até os vasos capilares. Uma melodia incompreensível, algo fora do comum até pra mim acostumada a ouvir de tudo na noite a fora, cansada de tanto procurar fora o que tinha dentro, acho que nada mais me surpreende depois desse som incomparável, de modo como se meu corpo fizesse um ballet perfeito, compassado e totalmente correto.

Era como se um cheiro houvesse me inebriado de maneira profunda e incisiva. Meus lábios que outrora estiveram ressecados de tanta tequila, agora estavam ardendo, ardendo de excitação. Achei ser a luxúria tomando conta do meu ser.

A pista se tornou pequena para o gigantesco show que eu estava produzindo para aquela platéia atenta e curiosa para ver todos os meus passos sincronizados. Talvez fosse aquilo que eu queria mostrar para o mundo, até mais que aquilo, porém tenho certeza que aquela noite foi inesquecível, não para mim, pois o álcool já tinha feito seu papel, contudo para aquele que estava a me observar de longe, era pra ele show, somente ele.

2 comentários:

· Alyиє ßyαиcα · disse...

Muito bom texto amiga!
Olha, já passei por situações como essa, e acredite; A bebida torna tudo mágico! :P
Adorei de verdade! Beijos!

Jerri Dias disse...

Ah, eu acho que sei quando foi isso, kkk

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