segunda-feira, 7 de junho de 2010

Renato Russo tinha razão.


Pois então, ele chegou à casa dela e ligou para conversarem lá fora, era o fim. Talvez, eles pudessem voltar, mas ela não queria mais, também pudera, ele foi grosseiro e ignorante, não soube explicar exatamente, mesmo sabendo que aquilo era tão ínfimo, os dois tinham o poder de sempre aumentar os argumentos. Sentaram numa escada, ela acabara de chegar toda feliz de um filme lindo que tinha ido ver, pra que ela fora ligar numa tarde de domingo a qual ela queira esquecer aqueles quarenta e cinco minutos de agonia, choro e angustia passados. Afinal, o momento era pra ser dito tudo aquilo que havia sido guardado há meses... E quando enfim conseguiram olhar - se cara a cara, ele disse que a amava, e que não sabia por que tinha dito tudo àquilo por uma coisa tão banal, que ele não saberia viver sem aquele cheiro, aquele sorriso que só ela tinha aquele jeito tão endêmico dela. Naquela exata hora, ela sentiu como se de algum modo, o pensamento dela tivesse se conectado ao dele, ela não queria que eles acabassem de forma alguma, e ele pediu para voltar. Por um instante, um não lhe veio à boca e sem querer escorregou por entre seus dentes e saiu sonoro por seus lábios, ele abaixou a cabeça arrependido de tudo o que tinha dito, pois na sua mente ele queria entender o que lhe passou para ter dito tudo aquilo. Após alguns segundos ela disse sonoramente e com mais força ainda: Eu menti amor! Aquela frase entrou como um sopro de vida por entre os tímpanos dele, e assim ele a beijou com todo o amor e força que possuía. Dessa forma selaram o tão 'triste' fim daquela história, história talvez que devesse ter outro fim, mas que de uma forma ou de outra, ainda sim podia se dizer que, havia amor entre os dois. 'Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração, e quem irá dizer que não existe razão?'

2 comentários:

Mila, the Strange disse...

Ahhhhhhhhh que conto fofo *-* Adorei ^^'

Jerri Dias disse...

Fiocu bacana, mas preste atenção na digitação que faz com que algumas palvras sejam interpretada erroneamente. Evite usar palvras científicas como endêmico em um texto que deve ser mais lírico e romântico.
Beijo.

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