“Ela se foi junto com a santa...”
Era o que ele pensava, volta, volta pra mim, pra viver isso, será que ela sentiu o que eu senti.
A mesma pergunta que ela se fazia:
“Será que ele sentiu o que eu senti?”
Foi tão pouco tempo, um mísero segundo e se foi. Mas o suficiente para se eternizar na mente dos dois. E como falar na Internet com ele? O que dizer? Ela não sabia o que fazer realmente.
E ele? Ana, apenas Ana estava em sua mente, seus sonhos, seus desejos, suas vontades. “Quero conhecer-te, desvendar cada parte do teu ser, da tua alma, do teu corpo, da tua vida”
Vida? Que vida? A vida dela seria ele, a vida dele seria ela. Conseguiram conversar, trocar palavras para ser exata, porém nada era suficiente para os dois. Ana era muito ocupada, empresária, já casada, com uma família, uma história, “que loucura” ela pensava, ele tem apenas 21 anos, está no auge de sua mocidade, eu sou apenas uma quarentona que tem duas filhas, Carolina e Rayanne, é uma bagagem que ele jamais iria aceitar.
Ele sabia dessa bagagem, ele a queria mesmo assim, estava decido encontrá-la novamente, precisava disso, precisava, eles marcaram, dava errado. Guilherme estava atrasado com seu TCC e com seu projeto, tudo por causa de Ana, que não queria aquilo, não queria.
Realmente não era compreensível, ela não entendia o que se passava com ela e nem queria entender mais, eram completamente distantes e o destino conspirou para que um encontro novamente acontecesse.
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