
E ela continuou esperando a tal ligação.
Dormiu tarde, abraçada ao celular.
Tantas coisas que queria dizer e ouvir, mas isso acabou ficando pra dias depois...
- Porque só me ligaste hoje?
- Eu faço coisas também Ingrid.
- Eu tô com saudades...
- Eu também, mas você volta logo.
- Fico insegura ao saber que você está longe de mim.
- Não se preocupe, eu gosto de você.
- E você estará ai pra mim? Porque estarei sempre pra você!
- Nossa... Não tenho nem o que dizer.
Silêncio...
- Rodolfo?!
- Sim.
- Pensei que havias desligado.
- Jamais faria isso com você, sou educado, caso não saibas.
- E eu idem.
Ele querendo desligar logo:
- Tens mais algo para dizer?
- Te amo, isso me basta, agora não sei a você.
- Me basta, mas você sabe que eu não te amo, mesmo gostando de você demais.
- E isso também no momento me basta.
Um tempo para ouvir a respiração um do outro, aquilo era tão valioso quanto um toque, um susurro.
- Pois é Ingrid, tá tarde, você não tem que passear amanhã, vamos dormir que eu também tenho coisas a fazer.
- Tudo bem, beijos, boa noite.
- Te adoro muito, sabia?
- Eu não preciso saber, já sinto.
E mais um silêncio tomou conta da linha. Haviam desligado...
Nenhum comentário:
Postar um comentário